Disfonia e Rouquidão

WhatsApp
Facebook
LinkedIn
Twitter
Telegram
Disfonia e Rouquidão - otovita

Disfonia e rouquidão: como anda a qualidade de sua voz? 

A disfonia, ou rouquidão, é uma alteração na produção da voz que pode afetar a altura, intensidade ou qualidade da mesma, com voz fraca, áspera ou trêmula.

É um distúrbio comum e pode ter diversas causas, desde processos infecciosos virais, refluxo gastroesofágico, mau uso da voz, processos alérgicos até tumores malignos, sendo que este último, embora menos frequente, deve sempre ser investigado.

A avaliação médica para pacientes com disfonia inicia com uma conversa detalhada com o médico otorrinolaringologista, que então solicita ou realiza os exames necessários para cada caso, como a nasofibrolaringoscopia ou telescopia de laringe para examinar as pregas vocais.

As alterações das pregas vocais mais frequentemente associadas à disfonia incluem o nódulo vocal, que é o espessamento das pregas vocais devido ao uso inadequado da voz, e outras menos comuns como pólipos, cistos, edema de Reinke, alterações estruturais mínimas e tumores.

Ao investigar uma disfonia (alteração na voz), o otorrinolaringologista pode fazer várias perguntas para avaliar os sintomas e determinar a causa subjacente.

Algumas das perguntas mais comuns que o médico pode fazer incluem:

  1. Há quanto tempo você vem apresentando a alteração na voz?
  2. Você sente dor ao falar ou ao engolir?
  3. Sua voz fica rouca e trêmula quando você fala?
  4. A sua voz parece fraca ou falha em alguns momentos?
  5. Você tem dificuldade em projetar a voz ou em falar em um tom alto?
  6. Você sente algum desconforto na garganta, como coceira ou irritação?
  7. Você tem alguma tosse ou pigarro frequente?
  8. Você tem alguma história de refluxo gastroesofágico?
  9. Você fuma ou convive com pessoas que fumam?
  10. Você trabalha em uma profissão que exige muito esforço vocal, como cantor ou professor?

Essas perguntas ajudam o médico otorrino a avaliar os sintomas e determinar se a disfonia é causada por problemas vocais, como nódulos nas cordas vocais, ou por outros problemas de saúde, como refluxo gastroesofágico ou condições neurológicas. Além disso, o médico pode pedir para o paciente realizar alguns testes, como a videolaringoscopia ou a análise acústica da voz, para ajudar no diagnóstico e no tratamento adequado.

Para investigar a disfonia, os médicos otorrinos  podem solicitar diversos exames para identificar a causa subjacente da condição.

Alguns dos exames comuns incluem:

  1. Videolaringoscopia: É um exame em que um pequeno endoscópio é inserido pela boca ou pelo nariz do paciente para visualizar as cordas vocais e outras estruturas da laringe.
  2. Teste de função vocal: É um conjunto de testes que avaliam a qualidade e a quantidade da voz. Inclui avaliação perceptual, análise acústica e medidas objetivas da função vocal.
  3. Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM): São exames de imagem que podem fornecer informações detalhadas sobre as estruturas da laringe e das cordas vocais.
  4. Biópsia: Se houver suspeita de uma condição mais séria, como câncer de laringe, pode ser necessário realizar uma biópsia para coletar uma amostra de tecido para análise.
  5. Exame de refluxo gastroesofágico: Este exame avalia a presença de refluxo ácido que pode causar danos nas cordas vocais.
  6. Testes de alergia: Se a causa da disfonia for uma reação alérgica, pode ser necessário realizar testes para identificar as substâncias que causam a alergia.

O médico otorrino decidirá quais exames são necessários com base nos sintomas do paciente e em outros fatores, como histórico médico e exame físico.

Quais as lesões mais comumente encontradas nas pregas vocais responsáveis pela disfonia crônica?

As pregas vocais podem sofrer vários tipos de lesões que podem causar disfonia crônica (alteração persistente da voz). Alguns dos mais comuns incluem:

  1. Nódulos nas pregas vocais: são pequenos calos que se formam nas pregas vocais como resultado de um uso excessivo ou inadequado da voz. Eles podem afetar a qualidade da voz e causar fadiga vocal.
  2. Pólipos nas pregas vocais: são lesões semelhantes a nódulos, mas maiores e mais inchadas. Eles podem afetar a qualidade da voz e tornar difícil o controle da dinâmica vocal.
  3. Edema das pregas vocais: é o acúmulo de líquido nas pregas vocais, o que pode causar inchaço e dificultar a produção de som, frequente em pacientes tabagistas. 
  4. Sulcos ou cicatrizes nas pregas vocais: podem ser causados ​​por lesões, inflamação ou cirurgia prévia. Eles podem afetar a qualidade da voz e a amplitude de controle da dinâmica vocal.
  5. Lesões neurológicas: problemas com os nervos que controlam as pregas vocais podem afetar a qualidade da voz e a produção de som.
  6. Refluxo gastroesofágico (RGE): O refluxo ácido do estômago pode irritar as cordas vocais, causando rouquidão, tosse e dor de garganta. 
  7. Laringite crônica: A inflamação crônica da laringe pode levar a rouquidão persistente, tosse e dor de garganta. As causas podem incluir uso excessivo da voz, exposição a substâncias irritantes e infecções crônicas. 
  8. Câncer de laringe: O câncer de laringe pode causar rouquidão persistente, dificuldade em engolir, dor de garganta e perda de peso. 
  9. Paralisia das cordas vocais: A paralisia das cordas vocais pode ocorrer devido a lesões nos nervos que controlam as cordas vocais. Os sintomas incluem rouquidão, fraqueza vocal e dificuldade em engolir. 
  10. Granulomas: Granulomas são pequenas protuberâncias de tecido que se formam nas cordas vocais devido a irritação ou lesão. Eles podem causar rouquidão, tosse e dor de garganta.

O tratamento para a disfonia crônica depende da causa subjacente e pode incluir terapia vocal, cirurgia ou outras intervenções médicas. É importante consultar um especialista em otorrinolaringologia  para avaliação e tratamento adequados.

Algumas das opções mais comuns incluem:

  1. Repouso vocal: Descansar a voz pode ajudar a aliviar a disfonia, especialmente se a causa for o uso excessivo ou abuso vocal.
  2. Terapia vocal: A terapia vocal é um tratamento que ensina o paciente a usar a voz de maneira mais eficaz e saudável. Isso pode incluir exercícios de respiração, técnicas de relaxamento, postura adequada e ajustes na forma de falar.
  3. Medicação: Se a disfonia for causada por uma infecção, inflamação ou alergia, medicamentos podem ser prescritos para tratar a condição subjacente. Anti-inflamatórios, corticosteroides, antialérgicos e antibióticos são alguns dos medicamentos comuns usados para tratar a disfonia.
  4. Cirurgia: Se a disfonia for causada por uma lesão nas cordas vocais, um tumor ou outra condição estrutural, pode ser necessária uma cirurgia para corrigir o problema.
  5. Tratamento do refluxo gastroesofágico: Se a disfonia for causada por refluxo gastroesofágico, medicamentos para reduzir a acidez do estômago e mudanças na dieta podem ser prescritos.
  6. Mudanças no estilo de vida: Alterações no estilo de vida, como evitar fumar, reduzir a ingestão de álcool, manter a hidratação adequada e evitar o uso excessivo da voz, podem ajudar a prevenir a disfonia ou reduzir a sua gravidade.

Além disso, hábitos saudáveis de higiene vocal podem ajudar a prevenir e tratar a disfonia, como beber bastante água, evitar tabagismo e etilismo, evitar pigarrear, rir e tossir abusivamente, evitar ambientes climatizados com ar condicionado, evitar bebidas frias e gaseificadas, permanecer em silêncio antes de usar excessivamente a voz, realizar lavagem nasal com soro fisiológico e falar em tons médios, sem gritar ou cochichar. É importante controlar rigorosamente doenças da tireóide, diabetes, gastrite, rinossinusite e rinites, e procurar serviço médico caso os sintomas piorem.

As cirurgias para o tratamento da disfonia são realizadas quando há uma alteração estrutural nas cordas vocais ou em outras partes da laringe que afetam a qualidade da voz.

Algumas das cirurgias mais comuns para tratar a disfonia incluem:

  1. Microcirurgia de laringe: É um procedimento realizado com microscópio ou endoscópio  pela boca para visualizar e manipular  as cordas vocais e outras estruturas da laringe. O médico pode remover pequenos nódulos ou pólipos que estejam afetando a qualidade da voz, por exemplo.
  2. Cirurgia a laser: A laserterapia é um procedimento em que um laser é usado para remover tumores ou outras lesões da laringe que estejam afetando a voz.
  3. Cirurgia de implante de gordura ou injeção de ácido hialurônico: Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia de implante para corrigir a lateralização da prega vocal. 
  4. Tireoplastia: A tireoplastia é um procedimento em que a cartilagem da tireóide é remodelada para melhorar a qualidade vocal. Isso pode incluir o aumento ou diminuição da tensão na cartilagem para ajustar a vibração das cordas vocais, tornando a voz mais aguda ou mais grave. 
  5. Cordectomia: A cordectomia é uma cirurgia em que uma ou ambas as cordas vocais são removidas total ou parcialmente. Esse procedimento é geralmente realizado em casos de câncer de laringe ou outras lesões graves que afetam as cordas vocais.

É importante lembrar que cada caso de disfonia é único, e a cirurgia apropriada dependerá da causa subjacente da condição. O tratamento adequado deve ser determinado pelo médico especialista em otorrinolaringologia após avaliação completa do paciente.

Paralisia de prega vocal e rouquidão súbita: 

A rouquidão de instalação súbita  traz diversos inconvenientes ao paciente, podendo trazer um grande prejuízo na qualidade de vida tanto profissional, quanto no aspecto pessoal. 

Imagine não poder trabalhar devido a perda da voz ou não poder gritar por  socorro em uma situação de emergência! 

Uma das causas da disfonia aguda pode ser a paralisia da prega vocal. Um médico otorrino, através de um exame das pregas vocais pode fazer o diagnóstico adequado e propor precocemente um tratamento eficaz. 

Atualmente, podemos injetar ácido hialurônico na prega vocal paralisada e recuperar a qualidade vocal com um procedimento de pequeno porte e com baixo risco. 

Conte conosco para realizar uma avaliação completa  e orientar o tratamento mais adequado para cada caso.

Responsável técnico: Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)

Conte com a Otovita

Fundada em 2009, a Clínica Otovita de Otorrinolaringologia surgiu da idéia de oferecer atendimento diferenciado a pacientes portadores de distúrbios do nariz, orelha e garganta.

Converse agora mesmo com a nossa equipe de médicos especializados pelos telefones (11) 4301-6874  / (11)  2389-7016 , ou entre em contato pelo WhatsApp: (11) 99949-7016 ou via e-mail: contato@otovita.com.br

 

tosse - otovita
Garganta

Tosse

Tosse crônica ou persistente: vamos parar com isso?  A tosse crônica é definida como uma tosse persistente que dura mais

Leia mais »
Mau Hálito - otovita
Garganta

Mau Hálito

Halitose e Mau hálito: um incômodo que pode nos atrapalhar bastante  Sabemos que o mau hálito pode causar bastante constrangimento,

Leia mais »