Hipertrofia adenoamigdaliana

WhatsApp
Facebook
LinkedIn
Twitter
Telegram
Hipertrofia adenoamigdaliana - otovita

Hipertrofia adenoamigdaliana ou Hipertrofia de amígdalas e de adenóides, a famosa carne esponjosa. 

Respirar livremente! Conte com nossa ajuda! 

A hipertrofia adenoamigdaliana refere-se ao aumento do tamanho das amígdalas e/ou adenóides, que são estruturas do sistema linfático localizadas na parte de trás da garganta e nasais, respectivamente. Essa condição é comum em crianças, mas também pode afetar adultos. A hipertrofia adenoamigdaliana pode causar obstrução respiratória, roncos, respiração bucal, infecções frequentes do ouvido, entre outros sintomas. O tratamento pode incluir medidas clínicas, como medicamentos, ou cirúrgicas, como a remoção das amígdalas e/ou adenóides.

Muitas pessoas chamam as adenóides de carne esponjosa, mas não consideramos esse o melhor termo a ser utilizado. 

Os sintomas da hipertrofia adenoamigdaliana podem variar de acordo com o grau de aumento das amígdalas e adenoides, e também podem variar entre crianças e adultos. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Sintomas: 

  • Roncos ou respiração ruidosa durante o sono;
  • Respiração pela boca;
  • Dificuldade para respirar durante o sono;
  • Dificuldade para dormir ou sono agitado;
  • Apneia do sono (parada respiratória temporária durante o sono);
  • Resfriados e infecções respiratórias frequentes;
  • Dor de garganta;
  • Dificuldade para engolir;
  • Aumento do risco de infecções de ouvido;
  • Dificuldade de concentração, hiperatividade e fadiga diurna.

Se você ou seu filho apresentar algum desses sintomas, é importante consultar um médico otorrinolaringologista para avaliação e tratamento adequados.

O diagnóstico da hipertrofia adenoamigdaliana é realizado por meio de uma avaliação clínica e otorrinolaringológica, incluindo a análise dos sintomas, histórico médico e um exame físico da garganta e nariz.

Um médico otorrinolaringologista pode fazer diversas perguntas para investigar o diagnóstico de hipertrofia de amígdalas e adenóides. Algumas das perguntas mais comuns incluem:

  1. O médico pode perguntar sobre sintomas como dor de garganta, dificuldade para respirar, roncos, apneia do sono, entre outros.
  2. Você tem histórico de infecções frequentes na garganta? A presença de infecções frequentes pode indicar a presença de hipertrofia adenoamigdaliana.
  3. Você tem algum problema respiratório ou alérgico? Problemas respiratórios ou alérgicos podem estar relacionados à hipertrofia adenoamigdaliana.
  4. Você já teve problemas de deglutição? A hipertrofia adenoamigdaliana pode causar dificuldade para engolir alimentos sólidos.
  5. Você tem problemas de fala ou voz? A hipertrofia adenoamigdaliana pode afetar a qualidade da voz.
  6. Você tem alguma outra condição médica? Algumas condições médicas, como síndrome de Down, podem estar associadas à hipertrofia adenoamigdaliana.

Essas perguntas ajudam o médico a entender melhor o quadro clínico do paciente e a orientar o diagnóstico e tratamento adequados.

Além disso, alguns exames complementares podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da condição. Os principais exames utilizados são:

  1. Radiografia de cavum ou nasofaringe: exame de imagem que pode ser utilizado para avaliar o tamanho das amígdalas e adenóides;
  2. Nasofibrolaringoscopia ou Endoscopia nasal: exame que permite visualizar a parte de trás do nariz, onde se encontram as adenoides;
  3. Polissonografia: exame que avalia a qualidade do sono e a presença de apneia do sono;

É importante lembrar que a indicação e escolha dos exames complementares dependem do caso individual de cada paciente, e o médico otorrinolaringologista irá orientar qual exame é mais adequado para cada situação.

O tratamento da hipertrofia adenoamigdaliana pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e a idade do paciente. Em alguns casos, medidas clínicas podem ser suficientes para aliviar os sintomas, como o uso de sprays nasais e anti-histamínicos. Enquanto em outros casos pode ser necessária a remoção das amígdalas e/ou adenóides.

Algumas opções de tratamento incluem:

  1. Observação e monitoramento: Em casos leves, pode ser recomendado apenas observação e monitoramento dos sintomas para avaliar a evolução da condição.
  2. Tratamento clínico: O tratamento clínico pode incluir o uso de medicamentos, como corticóides, antibióticos e antialérgicos, para reduzir a inflamação das amígdalas e adenoides e controlar os sintomas.
  3. Terapia respiratória: Em casos de roncos e apneia do sono, a terapia respiratória pode ser recomendada para melhorar a qualidade do sono e reduzir os sintomas. Esta terapia pode incluir o uso de dispositivos respiratórios, como o CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas), que ajudam a manter as vias respiratórias abertas durante o sono.
  4. Cirurgia de adenoidectomia e amigdalectomia: Quando a hipertrofia adenoamigdaliana causa sintomas graves e não responde ao tratamento clínico, a cirurgia de adenoamigdalectomia pode ser necessária para remover as amígdalas e/ou adenóides. A cirurgia é geralmente segura e eficaz, e pode ser realizada por meio de técnicas convencionais ou cirurgias minimamente invasivas, como a cirurgia a laser.

O tratamento adequado da hipertrofia adenoamigdaliana deve ser orientado por um médico otorrinolaringologista, que irá avaliar o caso individualmente e recomendar a melhor abordagem para cada paciente.

A hipertrofia de amígdalas e adenóides em crianças pode levar a várias complicações se não for tratada adequadamente. Aqui estão algumas possíveis complicações:

  1. Infecções recorrentes do trato respiratório superior: a presença de amígdalas e adenóides aumentados pode levar a infecções respiratórias superiores frequentes, como amigdalite, faringite, sinusite e otite média.
  2. Dificuldade respiratória: o tamanho aumentado das amígdalas e adenóides pode obstruir as vias aéreas superiores, levando a dificuldades respiratórias, especialmente durante o sono. Isso pode levar a ronco, apneia do sono e respiração pela boca.
  3. Distúrbios do sono: a obstrução das vias aéreas superiores pode levar a distúrbios do sono, como apneia do sono e insônia, o que pode levar a fadiga diurna, sonolência e diminuição do desempenho escolar.
  4. Problemas de fala e linguagem: a obstrução das vias aéreas superiores pode afetar a fala e a linguagem da criança, especialmente quando há um envolvimento significativo das adenoides, com o desenvolvimento de otite serosa crônica e perda auditiva. 
  5. Problemas de crescimento: em casos raros, a hipertrofia de amígdalas e adenóides pode levar a problemas de crescimento e desenvolvimento em crianças, que podem apresentar baixo ganho de peso pela dificuldade de alimentação. 
  6. Problemas dentários: a respiração pela boca pode levar a problemas dentários, como cárie dentária, mau hálito e alterações na mordida e no alinhamento dos dentes.


Algumas das anomalias craniofaciais estão relacionadas à hipertrofia de amígdalas e adenóides, enquanto outras podem ser independentes do problema, entre elas, podemos citar: 

  1. Face longa e estreita: a obstrução das vias aéreas superiores pode levar a uma face mais longa e estreita, já que a respiração pela boca causa uma pressão diferente sobre os ossos faciais.
  2. Palato ogival: o palato ogival é uma deformidade em que o arco do palato é mais alto e estreito do que o normal, o que pode estar relacionado à respiração pela boca.
  3. Mandíbula pequena: a hipertrofia de amígdalas e adenoides pode afetar o desenvolvimento da mandíbula, resultando em uma mandíbula menor do que o normal.
  4. Alterações na posição dos dentes: a respiração pela boca pode afetar o alinhamento dos dentes e causar problemas dentários, como a má oclusão.

É importante tratar a hipertrofia de amígdalas e adenoides para prevenir essas complicações e melhorar a qualidade de vida da criança. O tratamento pode envolver medicamentos, como antibióticos, ou cirurgia para remover as amígdalas e adenóides.

Conte conosco para realizar uma avaliação completa  e orientar o tratamento mais adequado para cada caso.

Responsável técnico: Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)

 

Conte com a Otovita

Fundada em 2009, a Clínica Otovita de Otorrinolaringologia surgiu da idéia de oferecer atendimento diferenciado a pacientes portadores de distúrbios do nariz, orelha e garganta.

Converse agora mesmo com a nossa equipe de médicos especializados pelos telefones (11) 4301-6874  / (11)  2389-7016 , ou entre em contato pelo WhatsApp: (11) 99949-7016 ou via e-mail: contato@otovita.com.br



tosse - otovita
Garganta

Tosse

Tosse crônica ou persistente: vamos parar com isso?  A tosse crônica é definida como uma tosse persistente que dura mais

Leia mais »
Mau Hálito - otovita
Garganta

Mau Hálito

Halitose e Mau hálito: um incômodo que pode nos atrapalhar bastante  Sabemos que o mau hálito pode causar bastante constrangimento,

Leia mais »