Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono

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Apneia Obstrutiva do Sono - otovita

Distúrbios respiratórios do sono: Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono

O ronco é o ruído produzido durante o sono devido à vibração das estruturas da garganta (como a úvula, palato mole, amígdalas, entre outros) quando o fluxo de ar é parcialmente bloqueado durante a respiração. Essa vibração é causada pelo estreitamento ou obstrução parcial das vias aéreas superiores durante o sono, o que leva a um fluxo de ar turbulento e cria o som característico do ronco. Embora o ronco seja comum e muitas vezes inofensivo, pode ser um problema para o próprio indivíduo que ronca, bem como para seus parceiros de cama ou familiares próximos, que podem ter dificuldade para dormir devido ao barulho.

A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio respiratório do sono caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono, o que interrompe temporariamente a respiração. Durante a apneia, a pessoa pode acordar brevemente para retomar a respiração, mas esse processo pode se repetir várias vezes durante a noite, resultando em sono fragmentado e de baixa qualidade.

Os sintomas da apneia obstrutiva do sono podem incluir ronco alto e persistente, pausas respiratórias durante o sono, sonolência excessiva durante o dia, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, dor de cabeça matinal, depressão, ansiedade e problemas de memória.

A o ronco e a apneia obstrutiva do sono são mais comuns em pessoas com excesso de peso ou obesidade, mas também pode ser causada por fatores como anomalias craniofaciais, desvio de septo nasal, amígdalas e adenóides grandes, consumo de álcool ou sedativos, tabagismo e histórico familiar da doença.

O diagnóstico da apneia obstrutiva do sono é geralmente feito através de um estudo do sono, que monitora a atividade cerebral, respiração, oxigenação do sangue e outros sinais enquanto o paciente dorme, a polissonografia. 

 síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é classificada em diferentes graus de gravidade, dependendo do número de eventos de apneia e hipopneia (períodos de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores) que ocorrem durante uma hora de sono, medida através do índice de apneia-hipopneia (IAH).

 

De acordo com a Classificação Internacional dos Distúrbios do Sono – Terceira Edição (ICSD-3), a classificação de gravidade da SAOS é a seguinte:

  1. Grau leve: IAH entre 5 e 14 eventos por hora de sono;
  2. Grau moderado: IAH entre 15 e 29 eventos por hora de sono;
  3. Grau grave: IAH igual ou superior a 30 eventos por hora de sono.

 

Essa classificação é importante porque a gravidade da SAOS está diretamente relacionada ao risco de complicações de saúde associadas à doença, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes, depressão, entre outras. Além disso, a classificação de gravidade ajuda a orientar o tratamento mais adequado para cada caso, que pode incluir mudanças no estilo de vida, uso de dispositivos de pressão positiva contínua das vias aéreas (CPAP), cirurgia, entre outros.

O diagnóstico da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) geralmente é realizado por um especialista em medicina do sono, que pode ser um pneumologista, otorrinolaringologista, neurologista ou outro médico com treinamento em distúrbios do sono.

 

O médico realizará uma série de perguntas ao paciente quando estiver investigando o diagnóstico de distúrbio respiratório do sono, roncos e apneia obstrutiva do sono.

Algumas das principais perguntas que o médico pode fazer incluem:

  1. Você ronca durante o sono? Se sim, com que frequência?
  2. Você já acordou sentindo falta de ar ou com sensação de sufocamento?
  3. Você acorda frequentemente durante a noite?
  4. Você sente cansaço excessivo durante o dia, mesmo depois de uma noite de sono aparentemente adequada?
  5. Você tem dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo?
  6. Você já foi diagnosticado com hipertensão arterial, diabetes, doença cardíaca ou outras condições de saúde relacionadas à apneia do sono?
  7. Você tem excesso de peso ou obesidade?
  8. Você já fez uso de álcool ou medicamentos para dormir? Com que frequência?
  9. Você tem algum problema nasal, como desvio de septo, congestão nasal, ou histórico de cirurgias nasais?
  10. Você tem algum histórico de problemas respiratórios, como asma, bronquite ou pneumonia?

 

Essas são apenas algumas das perguntas que o médico otorrinolaringologista pode fazer durante a investigação de distúrbios respiratórios do sono, roncos e apneia obstrutiva do sono. O objetivo é obter informações precisas sobre os sintomas e fatores de risco do paciente, a fim de realizar um diagnóstico adequado e prescrever o tratamento mais eficaz.

O processo de diagnóstico pode incluir:

  1. Anamnese e exame físico: o médico irá questionar o paciente sobre seus sintomas, histórico médico, estilo de vida e outros fatores relevantes para a SAOS. O exame físico pode incluir avaliação da garganta, das vias aéreas superiores e do peso corporal.
  2. Estudo do sono : o estudo do sono, também conhecido como polissonografia, é um exame realizado em um laboratório do sono ou em casa, que monitora vários parâmetros fisiológicos durante o sono, incluindo atividade cerebral, movimentos dos olhos, respiração, batimentos cardíacos, oxigenação do sangue e outros. O estudo do sono permite avaliar o número e a gravidade dos eventos de apneia e hipopneia, o tempo de duração, o padrão de sono e outros fatores que podem ajudar no diagnóstico e tratamento da SAOS.
  3. Testes adicionais: em alguns casos, pode ser necessário realizar outros testes para avaliar as causas subjacentes da SAOS, como exames de imagem (tomografia computadorizada, ressonância magnética) ou testes respiratórios (teste de resistência das vias aéreas, oximetria de pulso).

Com base nos resultados desses testes, o médico pode fazer o diagnóstico de SAOS e determinar a gravidade da doença. 

 

Os principais tratamentos para o ronco e para a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) são:

  1. Mudanças no estilo de vida: a adoção de hábitos saudáveis, como perda de peso, prática regular de atividade física, evitar o consumo de álcool e tabaco antes de dormir, e manter uma boa higiene do sono podem reduzir os sintomas de ronco e SAOS.
  2. Dispositivos de avanço mandibular: são aparelhos intra orais que são usados durante o sono e ajudam a manter as vias aéreas superiores abertas, reduzindo o ronco e a SAOS leve ou moderada.
  3. Dispositivos de pressão positiva contínua das vias aéreas (CPAP): o CPAP é o tratamento mais comum e eficaz para a SAOS moderada ou grave. O aparelho consiste em uma máscara que é usada durante o sono e que fornece uma pressão constante de ar para manter as vias aéreas abertas.
  4. Cirurgia: em casos graves de SAOS, a cirurgia pode ser uma opção para remover ou reparar as estruturas que estão obstruindo as vias aéreas superiores.
  5. Tratamentos alternativos: outras terapias, como terapia posicional, acupuntura e uso de dispositivos de estimulação nervosa, podem ser utilizados em alguns casos de ronco e SAOS.

 

Algumas das principais cirurgias para o tratamento do ronco e da SAOS são:

  1. Uvulopalatofaringoplastia (UPFP): é uma cirurgia que remove o excesso de tecido na garganta, incluindo a úvula (pequena projeção que fica na parte de trás do palato), as amígdalas e o tecido da faringe. A UPFP pode ajudar a reduzir o ronco e a SAOS leve a moderada.
  2. Amigdalectomia: remoção das amígdalas palatinas e linguais. 
  3. Adenoidectomia: remoção do tecido adenoideana, carne esponjosa, principalmente em crianças. 
  4. Septoplastia: é uma cirurgia que corrige o desvio do septo nasal, que pode obstruir as vias aéreas superiores e causar ronco e SAOS.
  5. Turbinectomia: é uma cirurgia que remove parte dos cornetos nasais, que podem ser obstruídos e causar dificuldade respiratória durante o sono.
  6. Avanço maxilomandibular : é uma cirurgia mais invasiva que pode ser indicada para casos graves de SAOS. Envolve o avanço da mandíbula e da maxila para ampliar as vias aéreas superiores.

É importante ressaltar que o tratamento mais adequado para o ronco e a SAOS depende da causa subjacente, da gravidade da doença e das condições individuais de cada paciente. 

 Conte conosco para realizar uma avaliação completa  e orientar o tratamento mais adequado para cada caso.

 

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